Eis alguns exemplos de estudos independentes ou governamentais, efetuados nos últimos anos, que sublinham e apontam para a eficácia da quiroprática na saúde:
1. Investigação: Eficácia da Quiroprática e dores de costas
Uma das mais prestigiadas revistas da Associação médica Americana “Archive of Internal Medicine” publicou na sua edição de Outubro 2004 os resultados sobre uma investigação acerca da eficácia dos tratamentos quiropráticos no que diz respeito às dores de costas. Realizada durante 4 anos na Califórnia, junto de 1,7 milhões de pacientes que possuíam um plano de saúde, esta investigação pretendia comparar os custos dos tratamentos e a frequência das dores de costas nos cerca de 700 000 assegurados com cobertura para tratamentos quiropráticos. As conclusões do estudo revelaram que o grupo que possuía um seguro com cobertura de tratamentos quiropráticos tinha “custado”, em média, menos 12% no que diz respeito a reclamações gerais, representando uma poupança de 47,5 milhões de dólares por ano. Relativamente às dores de costas, o mesmo grupo apresentou menos 32% de intervenções cirúrgicas à coluna, menos 41% de hospitalizações e menos 28% de prevalência de lombalgias que o grupo sem cobertura quiroprática. Estas conclusões evidenciam a importância de incluir a quiroprática num plano de saúde de modo a reduzir os custos associados a tratamentos de problemas de costas.
2. Relatório de uma comissão governamental americana
O estudo publicado em 1994 pelo Ministério da Saúde aprova e recomenda os ajustamentos vertebrais para o tratamento das dores agudas nas costas em adultos. Para além disso, os investigadores não encontram eficácia comprovada noutras formas de prestação de cuidados de saúde como a fisioterapia, as massagens, os ultrassons, tratamentos por laser ou técnicas biofeedback, e pouca eficácia para produtos injetáveis, relaxantes musculares, esteroides, acupuntura ou cirurgia em fases agudas de doença. Do mesmo modo, eles demonstram que o repouso prolongado no leito (mais de 4 dias) também é de ser evitado.
3. Relatório Manga
Em 1993, um estudo feito a pedido do Ministério da Saúde do Ontário (Canadá) conclui que a abordagem dos doutores em quiroprática é mais eficaz, mais segura e menos dispendiosa do que a abordagem médica de problemas de costas. Do mesmo modo, um inquérito junto dos doentes revelou que eles estavam mais satisfeitos com os cuidados quiropráticos e capazes de retomar rapidamente o trabalho. Em conclusão, o relatório recomenda que os cuidados quiropráticos sejam abrangidos pelo sistema de saúde em Ontário e, assim, preconiza uma poupança de vários centenas de milhões (de dólares) por ano.
4. Relatório da comissão neozelandesa
Em 1979, um estudo do governo neozelandês sobre a educação quiroprática, os custos, a segurança e a opinião dos pacientes conclui:
1) Que os ajustamentos vertebrais por quiropráticos diplomados eram totalmente seguros;
2) Que contrariamente às críticas, aqueles não constituem um atraso nos cuidados médicos;
3) Que os ajustamentos vertebrais são eficazes para os sintomas ósseos e musculares como dores nas costas, enxaquecas e outros;
4) Que doutores em quiroprática são os únicos profissionais de saúde habilitados pela formação recebida a efetuar ajustamentos vertebrais;
5) E que por interesse público, é necessário estabelecer uma cooperação entre quiropráticos e médicos.
5. Estudo RAND
No início dos anos 90, o relatório RAND, um dos mais prestigiados centros de investigação científica e técnica, explorou diferentes tratamentos para os problemas de costas. Os investigadores, médicos e doutores em quiroprática, demonstraram que os ajustamentos vertebrais são eficazes para pacientes com dores agudas nas costas.
6. Estudos do Centro de medicina do trabalho do estado da Florida
Um estudo de 1998 aplicado a 10.562 trabalhadores no estado da Florida concluiu que um paciente com dores lombares, devido ao trabalho, teria menos riscos de suspender o trabalho se os cuidados prescritos contemplassem cuidados quiropráticos em vez de cuidados da medicina tradicional.
1) Caso a suspensão do trabalho fosse necessária, seria geralmente por um período mais curto com tratamento quiroprático.
2) Que os doentes tratados pela medicina tradicional apresentavam um risco de hospitalização superior.
7. Estudo duma comissão de saúde do estado de Washington
Um inquérito realizado em 1989 por uma comissão de saúde, entre os pacientes do estado de Washington, revelou que os pacientes se declaram três vezes mais satisfeitos com os cuidados quiropráticos, do que com os cuidados médicos.
8. Estudo do centro de medicina de trabalho do estado de Utah
Um estudo realizado em 1991 apurou que no estado de Utah, as despesas médicas eram muito mais elevados do que as despesas com os cuidados quiropráticos em idênticas condições. Além disso, o relatório concluiu que os trabalhadores que sofreram lesões no trabalho e foram tratados através de cuidados médicos, tinham um restabelecimento mais prolongado e uma maior paralisação do que aqueles que eram tratados pelos doutores de quiroprática.
9. Comparação de invalidez
Um estudo realizado em 1992 no “Journal of Family Practice” (revista medicinal) referiu que o número de dias de trabalho perdidos foi significativamente maior em doentes seguidos pela medicina tradicional do que os seguidos por cuidados quiropráticos. O editorial da revista, acerca do mesmo tema, reconhece que os riscos de complicações devido aos ajustamentos vertebrais são mínimos.
10. Estudo do centro de medicina de trabalho do estado de Oregon
Uma investigação de centro de medicina de trabalho do estado de Oregon sobre doentes tratados através de cuidados quiropráticos foi de 9 dias em comparação com 11,5 dias para aqueles tratados com medicina tradicional.
11. Estudo comparativo dos custos
Um estudo publicado no “Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics” (revista de terapêuticas de ajustamentos e fisiológicas) em junho de 1993 a 395.641 pacientes com distúrbios neuro-musculares ao longo de um período de 2 anos, mostrou que os pacientes seguidos pelos doutores em quiroprática teve um custo dos tratamentos muito inferior aos do que seguidos pelos médicos ou osteopatas.
12. Estudo clínico do estado de Saskatchewan (Canadá)
Na sequência de um estudo realizado em 1993, investigadores (médicos e quiropráticos) concluíram que os tratamentos dos discos da coluna vertebral através de ajustamentos quiropráticos foram eficazes e seguros.
13. Estudo sobre a recorrência de dores de cabeça
Em 1978, um estudo no “Journal of Chiropractic ACA” indicou que 74,6% dos pacientes com cefaleias recorrentes (incluindo enxaquecas) foram declarados curados ou com melhoras dos sintomas apresentados após os ajustamentos quiropráticos.
14. Estudo Gallup
Um estudo demográfico de 1991 revelou que 90% dos pacientes declararam que ao receberem cuidados quiropráticos reconheceram que os mesmos foram eficazes. Mais de 80% estavam satisfeitos com seus tratamentos e 75% pensavam que as suas expectativas foram cumpridas durante as suas visitas efetuadas no centro quiroprático.
15. Relatório do “ British Medical Journal”
Em 1990, num estudo publicado pela prestigiada revista “British Medical Journal”, conduzido durante 2 anos e abrangendo 741 pacientes, mostrou-se que os pacientes que receberam cuidados quiropráticos reagiam melhor do que aqueles que receberam cuidados médicos. Além disso, esses pacientes tiveram períodos de paragem no trabalho muito menores.
Em conclusão, estas equipas de investigação destacaram a economia efetiva representada pela redução significativa do absentismo pelos pacientes que escolhessem as consultas com os quiropráticos em vez de permanecerem hospitalizados.
16. Estudo comparativo do estado da Virgínia
Um estudo de 1992 para a Universidade de Medicina da Virgínia demonstrou a eficácia dos cuidados de saúde prestados por quiropráticos por menos custos e, por isso, recomendou uma maior disponibilização da quiroprática ao público em geral.
17. Relatório da “American Health Policy”
Em 1992, um estudo com base nas informações fornecidas por mais de 2 milhões de pacientes quiropráticos dos E.U.A. e publicado na revista “Journal of American Health Policy” relata que os pacientes quiropráticos tendem a precisar menos de baixas e que os cuidados quiropráticos reduzem efetivamente as baixas médicas.
18. Relatório da Universidade de Saskatchewan (Canadá)
Em 1985, a Universidade de Saskatchewan conduziu um estudo junto de 283 pacientes que não tinham conseguido resultados com os cuidados tradicionais ou cirúrgicos e que haviam sido avaliados com uma incapacidade total.
Este estudo revelou que 81% destes pacientes se tinham tornado assintomáticos ou não apresentavam mais do que dores benignas e intermitentes sem restrições ao trabalho após cuidados quiropráticos diários.
19. Relatório da Universidade de Richmond
Um estudo 1992 efetuado pela Universidade de Richmond, na Virgínia demonstrou que se se comparar o número de consultas, a sua frequência, o seu custo, número total de baixas médicas e o montante total investido em cuidados quiropráticos estes são inferiores ao investido em cuidados praticados por outros profissionais de saúde.
Referência de websites para outros estudos quiropráticos:
http://www.chiropracticresearch.org/
http://icpa4kids.org/Chiropractic-Research/
http://www.chiro.org/research/
http://www.acatoday.org/research
http://www.activator.com/research/
http://www.uppercervicalsubluxation.com/
http://www.aecc.ac.uk/research/archives.aspx
http://www.chiroindex.org/research