A importância do sistema nervoso

O nosso sistema nervoso é uma maravilha da natureza! 

Mais do que um sistema de comunicação entre os órgãos do corpo, o sistema nervoso é responsável pelo funcionamento de todas as células (mais de 30.000 bilhões!) que compõem os órgãos, pela coordenação dos órgãos entre eles, pela perceção e reação ao nosso ambiente externo e interno, bem como pela nossa regeneração. Nenhuma atividade passa despercebida: o nosso sistema sensorial, com os seus milhões de recetores presentes na pele, olhos, ouvidos, língua, nariz, articulações, tendões e músculos, capta informação e transmite-a à velocidade da luz para a nossa medula espinal, onde uma resposta é retransmitida sob a forma de um reflexo (o caso de retirar a mão do fogo,  por exemplo) ou distribuídos por diferentes partes do cérebro para atividades mais complexas. Lá, ele será decifrado e uma resposta será formulada e enviada às partes do corpo em questão, para realizar a ação desejada (correr, pular, resolver um problema matemático, digerir uma refeição, etc.).

O nosso sistema nervoso não está totalmente desenvolvido à nascença

Apenas o nosso cérebro primitivo está presente. No entanto, já temos 100 mil milhões de células neuronais  e aproximadamente o mesmo número de células da glia! O sistema nervoso continuará a desenvolver-se até aos 25 anos e, ao longo das nossas vidas, formar-se-ão milhares de milhões de ligações entre neurónios para nos ajudar a adaptar a cada nova situação que a vida nos apresenta. Mais do que um computador, o cérebro é um centro de processamento que continuará a desenvolver-se por si só, de acordo com as nossas necessidades.

Por todas estas razões, é extremamente importante proteger o seu sistema nervoso a todo o custo. Temos uma barreira que filtra o sangue à medida que entra no cérebro e impede que certas substâncias e microrganismos, que podem ser prejudiciais, cheguem até ele. Infelizmente, vários produtos criados em laboratório e presentes na nossa dieta e em várias injeções, como as vacinas, conseguem quebrar essa barreira e afetar seriamente o seu funcionamento, causando inflamação. Além disso, o cérebro é banhado por líquido que circula continuamente e desce para o canal espinal, onde protege a medula espinal. É este fluido que é removido durante uma punção lombar. Finalmente, o cérebro e a medula espinal são protegidos por uma estrutura óssea muito forte (os ossos mais duros do nosso corpo) para evitar alterar este tecido delicado: estes são o crânio e a coluna vertebral. 

Parece quase impossível afetar o sistema nervoso, pensa o leitor? 

Infelizmente, vários fatores podem ter um impacto negativo nestes preciosos órgãos. Além disso, mesmo que traumas violentos e significativos sejam aqueles que afetam o sistema nervoso de forma drástica e muitas vezes irreparável, existem certos fatores que podem afetá-lo de forma sorrateira e inesperada.

Um paciente que visita o Centro Quiroprático Nova Vida pela primeira vez preenche um questionário que nos permite determinar como se comporta o seu sistema nervoso. O trabalho do quiroprático é determinar a causa de uma condição chamada SUBLUXAÇÃO. 

Existem 3 tipos de trauma, cada um com um efeito prejudicial a curto, médio e longo prazo nos seres humanos :

O primeiro é o trauma físico. Todas as quedas, acidentes de viação, acidentes de trabalho, lesões desportivas, entre outros, enquadram-se nesta categoria. Os menos óbvios são posições sustentadas assimétricas e movimentos repetitivos que afetam o nosso sistema a longo prazo. Facto importante: até aos 5 anos, uma criança terá entre 2.000 e 3.000 quedas! Sejam pequenas ou grandes, terão um impacto direto no desenvolvimento do seu sistema nervoso e, consequentemente, no desenvolvimento neuro-músculo-esquelético do mesmo.

O segundo tipo de trauma é bioquímico. Este fator inclui a nutrição (o que comemos e bebemos), a poluição corporal por aerossóis (fumo de cigarro, poluição do ar, etc.) e produtos absorvidos pela pele e injetados. Estes incluem produtos como vacinas e produtos de higiene feitos de componentes cancerígenos. 

O trauma bioquímico afeta o sistema nervoso de forma sorrateira: sobrecarrega diferentes órgãos de desintoxicação do corpo (fígado, rins, pulmões, pele, sangue, gânglios linfáticos, etc.) regulados pelo sistema nervoso. Este sofre o efeito de uma sobrecarga elétrica, da mesma forma que um cabo elétrico ao sofrer um curto-circuito corta o fusível. Além disso, o efeito deste tipo de trauma desencadeia um processo chamado “inflamação” que, apesar de ser uma resposta normal do organismo para se adaptar à sobrecarga bioquímica, causa sintomas muito desagradáveis.

O terceiro tipo é o trauma mental/emocional. Este tipo de trauma ainda está muito dissociado da consequência física, mas é muito real. Quando experimentamos emoções fortes (ódio, medo, ressentimento, etc.), alguns centros mais desenvolvidos do nosso cérebro entram em “modo avião” e outros centros mais primitivos assumem o controle. É por essa razão que, quando uma pessoa vivencia uma situação que ela percebe como perigosa, ela perde o controle emocional e consegue fazer uma ação completamente fora do seu caráter. O que é menos óbvio de gerir é o efeito físico destas emoções. Pelas mesmas razões, a pessoa atingirá um desequilíbrio hemisférico (um lado do cérebro mais ativo do que o outro), bem como alguns centros responsáveis pelo raciocínio ficarão em silêncio para dar lugar a centros primitivos. Estes terão o efeito de ativar uma parte do sistema autónomo, responsável pelos controlos inconscientes do nosso corpo (digestão, respiração, batimentos cardíacos, etc.) e causar um desequilíbrio, em vez de fazê-los funcionar em harmonia. Esse desequilíbrio, por sua vez, será expresso em sintomas como problemas intestinais constantes, falta de líbido, desequilíbrios hormonais, tensão alta, apenas para citar alguns.

O perigo de todos esses tipos de trauma é que, se agirem por um período prolongado de tempo, o corpo tentará compensar, mas chegará a um ponto em que não terá mais sucesso. É neste momento que os sintomas se tornarão mais intensos, para notificar a pessoa de que ela está em perigo e que o sistema nervoso não consegue mais responder às necessidades. Esta pessoa pode então sentir dor, formigueiro, falta de força muscular ou outros sintomas corporais, como tendinite. Pode também desenvolver patologias a nível orgânico como a diabetes, asma  ou doença de Crohn e até ter efeitos sistémicos como uma diminuição das defesas do sistema imunitário ou problemas do sistema reprodutivo, que irão reduzir a capacidade de conceber uma criança.

Em vez de tentar acalmar os sintomas, a solução para este desequilíbrio é cuidar do seu sistema nervoso.

Corrigir subluxações, ganhar alguma resistência e fortalecer a nova postura adquirida através da correção biomecânica são meios para prevenir e manter um sistema nervoso funcional e prevenir traumas futuros, aplicando certas regras básicas de saúde. 

Estas regras são as seguintes: 

1. Manter o nosso sistema músculo-esquelético a funcionar sem problemas, permitindo que o nosso sistema nervoso funcione sem interferências. Assim, estará sempre pronto para receber as mensagens que o corpo capta do meio ambiente e enviar os sinais adequados. Esta é a tarefa, por excelência, da quiroprática.
2. Repousar o tempo necessário. Em geral, um adulto saudável deve dormir entre 6 e 7 horas e meia por noite. Durante uma convalescença ou no caso dos mais novos, será necessário dormir mais horas (9 horas) e por vezes dormir sestas. Deve acrescentar-se também que ter uma rotina de ir para a cama antes da meia-noite e acordar cedo, é a melhor opção para um descanso repousante.
3. Uma dieta alcalina é uma escolha ideal para apoiar a função nervosa adequada. Alguns suplementos também são muito eficazes em apoiá-lo, incluindo ómega-3, B12, ginseng, Ginko biloba, carnitina e muitos outros.
4. Beber a quantidade suficiente de água todos os dias (1,5 a 2 litros por dia, dependendo do seu peso e altura), bem como a escolha de uma água pouco mineralizada, é essencial.
5. O exercício regular e os alongamentos, adaptados à condição física e à idade, ajudam a manter o sistema nervoso jovem. 
6. Manter pensamentos equilibrados (aceitar, compreender e respeitar cada situação e cada pessoa) e ver cada momento da nossa vida como uma oportunidade de aprendizagem, é outro segredo importante para a longevidade do sistema nervoso.
7. Um fornecimento adequado de oxigénio, através de uma respiração plena e calma, é também um fator importante.

De todos estes fatores, o primeiro é certamente o mais importante! Os outros fatores dependem disso. É por esta razão que ter a sua coluna verificada por um quiroprático qualificado é uma das primeiras coisas a fazer e quanto mais cedo, melhor!

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“7 elementos essenciais para um sistema nervoso saudável”

A quiroprática é uma profissão que tem contribuído para a saúde e o bem-estar de milhares de pessoas, desde 1895. Não só é a terceira maior profissão de cuidados de saúde de primeiro contacto do mundo, como também proporciona uma abordagem holística às várias doenças de…